Portugal: Terra de Amor e Alma Aberta
Portugal: Terra de Amor e Alma Aberta
Portugal, de norte a sul, és um poema de mar,
Uma canção de saudade que se escuta no olhar,
Teus montes e vales, de verde a brotar,
Guardam histórias que o tempo não pode apagar.
Oh, Portugal! Onde o fado nasce do peito,
Onde cada pedra é um conto perfeito,
O teu povo é tua força, teu brilho, tua luz,
Com um sorriso aberto, que o mundo seduz.
Do Douro ao Alentejo, da Beira ao Algarve,
Sente-se o calor que nunca se evade,
Uma hospitalidade que atravessa gerações,
Vem nas palavras, nos gestos, nas canções.
As tuas gentes são assim, de alma generosa,
Na mesa há sempre pão, vinho, e prosa,
Recebem com carinho, amor e saudade,
Como se cada visita fosse eternidade.
No Porto, o vinho que aquece o coração,
Lisboa, com seu Tejo, é pura emoção,
As ruas estreitas, de calçada e segredo,
Onde o amor dança, sem medo nem degredo.
Nos Açores e Madeira, o mar é um abraço,
O vento sussurra histórias do espaço,
E nas aldeias perdidas, de xisto ou granito,
O tempo é lento, o amor é infinito.
Portugal é terra de luta, de conquistas e fé,
Onde a saudade é doce, não causa revés,
O mundo inteiro vem e se deixa encantar,
Por um povo que sabe amar e abraçar.
Há um brilho nos olhos de quem aqui vive,
Um amor que é simples, sincero, incrível,
Porque Portugal não se mede, sente-se a fundo,
É um pedaço de céu em cada canto do mundo.
O português é assim, de braços abertos,
Tem a força do mar, e o amor é certo,
Deixa saudade em quem por aqui passa,
Como uma brisa suave que o coração abraça.
Portugal, és um poema que não se esquece,
Um amor que o mundo inteiro reconhece,
E quem te conhece leva no peito um sinal,
De que o amor verdadeiro mora em Portugal.
Aqui, cada olhar, cada riso partilhado,
É um pedaço de um sonho realizado,
Porque neste país de alma imortal,
O amor é o fado eterno de Portugal.
Direitos de Autor Reservados
João Pedro Remígio Fernandes
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