Algarve: O Coração que Abraça o Mar

 

Algarve: O Coração que Abraça o Mar

Algarve, és terra de sol e maresia,
Onde o vento canta em melodia,
Teus campos de ouro e mares azuis,
Guardam segredos de uma terra de luz.

Das tuas falésias ao mar aberto,
Vejo um povo de alma, coração desperto,
Gentes que carregam o sal nos olhos,
E o calor do afeto em seus abraços.

Nos montes de Monchique, nas praias de Albufeira,
Há risos ecoando, vidas inteiras,
Hospitalidade que floresce sem cessar,
Como a amendoeira em flor a se espalhar.

Na taberna antiga, o vinho a brindar,
O fado se ouve, começa a chorar,
Mas logo há um sorriso, há dança e festa,
Porque o algarvio, em si, nunca se apressa.

Os pescadores voltam ao porto ao fim do dia,
Com o sol se pondo em pura poesia,
O cheiro do mar é o cheiro de casa,
E cada pôr do sol, uma nova asa.

Aqui, o amor nasce nas ruelas,
Nos mercados, nas praças, nas vielas,
Há calor em cada toque de mão,
Um abraço que acolhe, uma canção.

No Algarve, terra de um amor profundo,
Cada canto guarda histórias do mundo,
E suas gentes, de coração aberto,
São o tesouro maior, sempre por perto.

Entre praias e montanhas, o tempo parece parar,
Algarve, tua hospitalidade é o que faz amar,
És o poema que o Atlântico escreveu,
Um lugar onde o amor sempre nasceu.

De olhos brilhando ao falar de suas terras,
O algarvio carrega o amor que não erra,
Pois quem conhece o Algarve e seu jeito de ser,
Leva no peito a vontade de sempre querer voltar a ver.

Direitos de Autor Reservados

João Pedro Remígio Fernandes

Mestre Remígio

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